Inovador e único a nível nacional e internacional. Assim é o Labirinto das Artes, o mais recente projeto de “A Casa ao Lado”, que foi apresentado esta segunda-feira, pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, em mais uma jornada pela inovação.
Localizado numa quinta de Requião, a cerca de 10 quilómetros da cidade de Famalicão e rodeado pela natureza, o Labirinto das Artes proporciona uma experiência ímpar e inesquecível aos visitantes, através de uma viagem exclusiva pela história mundial do grafismo, percorrendo diferentes épocas, costumes e técnicas de pintura com milhares de anos.
São dez salas representativas de dez momentos da história, iniciando com a arte rupestre, no período paleolítico, passando pela idade dos metais, o antigo Egipto, a Grécia Antiga, o Império Romano, a Idade Média, o Renascimento, o neoclassicismo, o impressionismo e os movimentos artísticos do século XX, também conhecidos como Arte Moderna. As visitas são feitas à luz de lanternas, com música ambiente e monitorizadas por um guia que vai explicando as várias imagens.
“É um projeto fabuloso”, afirmou Paulo Cunha, no final do percurso completamente rendido à ideia que resulta “num novo polo de atração para Vila Nova de Famalicão”. Para além disso, segundo o autarca “este labirinto das artes é uma ferramenta muito relevante no contexto do processo educativo e formativo dos nossos cidadãos”. “É um percurso que permite, de uma forma imaginativa, criar condições para que as nossas crianças possam ter uma perceção mais rigorosa de um conjunto de factos históricos que é muito importante conhecer e que é um verdadeiro complemento àquilo que consideramos ser o verdadeiro projeto educativo concelho”, salientou Paulo Cunha, elogiando o trabalho desenvolvido pela A Casa ao Lado. “São novas propostas que engrandecem e muito a resposta cultural e educativa do concelho de Vila Nova de Famalicão”, realçou ainda.
De acordo com os responsáveis Joana Brito e Ricardo Miranda o grande objetivo deste projeto é ajudar as crianças e jovens “a compreender a arte e percebessem que muito do que se faz hoje em dia já se fazia há milhares de anos, mas com outros instrumentos e materiais”.
“Achámos que era necessário mostrar esse tipo de evolução do grafismo para que as pessoas compreendam melhor os trabalhos que realizamos no exterior, o objetivo é exatamente esse - uma educação artística”, resumiu Joana Brito.
O Labirinto das Artes está pronto para receber visitas. Para além das dez salas que ficarão equipadas com audioguia, o projeto inclui ainda um conjunto de três laboratórios e oficinas, e um espaço verde e de lazer, com excelentes condições para fazer piqueniques. O público-alvo são grupos de crianças e jovens do pré-escolar até ao secundário, mas destina-se também a famílias e publico em geral.