A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão acaba de receber 2375 árvores, de espécies autóctones, no âmbito de uma candidatura ao Programa “Floresta Comum”. As árvores que vão contribuir para o projeto “25 mil árvores até 2025” estão neste momento no Berçário Municipal à espera do momento ideal para a sua plantação.
Neste momento, a autarquia já conseguiu arrecadar perto de oito mil árvores para plantação em áreas urbanas, espaços rurais, ao longo das linhas de água e em montes e serras. O projeto tem como objetivo reabilitar aproximadamente 25 hectares do território concelhio e será concretizado nos próximos anos até 2025.
Com a candidatura ao programa “Floresta Comum” a autarquia conseguiu 234 Amieiros; 110 Carrascos; 500 Salgueiros; 130 Carvalhos Roble; 736 Lentiscos bastardo; 250 Tramazeiras; 115 Mostajeiros e 300 Teixos.
O Programa tem como missão promover a produção, angariação e distribuição de árvores autóctones, a projetos que demonstrem motivação, comprovem competências e possuam os meios necessários para proceder ao plantio e cuidado das florestas que tencionam plantar. O objetivo é fomentar e incentivar a criação de uma floresta com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços ecológicos, fazendo chegar os conhecimentos e as árvores às pessoas e instituições que possuem vontade e condições para intervir. Pretende-se, assim, envolver a comunidade e potenciar a criação de estruturas e redes locais de recuperação da floresta autóctone portuguesa. Foram estes os objetivos que levaram a QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza, ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro – a estabeleceram uma parceria num projeto cujo o objetivo principal é a construção de uma floresta cujos benefícios se alargam às atuais e às futuras gerações: Floresta Comum.
Até agora, muitas das árvores do projeto “25 mil árvores até 2025” foram adquiridas pela autarquia, mas a grande maioria foi oferecida por escolas e instituições. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “é muito importante envolver toda a comunidade neste projeto, principalmente as novas gerações, sensibilizando-as para a preservação da natureza e do meio ambiente”, referindo que “rearborizar significa devolver vida, proteger a natureza, criar condições de futuro para a comunidade”.