O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu, esta segunda-feira, em Vila Nova de Famalicão, que o Governo já tem uma solução para resolver o congestionamento de trânsito da Estrada Nacional 14, entre Famalicão e a Maia. O problema já dura há vários anos e chegou a estar prevista a construção de uma variante, mas o projeto nunca avançou. O governante que foi abordado pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, sobre este problema de trafego na região, assegurou que o governo está “a trabalhar numa solução que não é aquela que foi apresentada durante muitos anos como a solução final porque não há dinheiro para a realizar, mas vai apresentar uma solução muito em breve”. E acrescentou: “o secretário de Estado das Infraestruturas irá proximamente apresentar soluções no quadro dos fundos europeus e este caso será contemplado”.
Depois de efetuar uma visita à empresa Salsa, localizada em Ribeirão precisamente num dos pontos de maior estrangulamento de trânsito, o primeiro-ministro recordou que “este constrangimento que está assinalado há muitos anos precisa de ser resolvido” e lamentou que “ao longo de todos os anos em que se andaram a fazer autoestradas que nunca mais acabam não se tivesse pensado neste tipo de estrangulamentos que realmente são muito evidentes numa área que é fortemente industrializada e portanto precisava de ter bons acessos”.
Paulo Cunha reconheceu o “empenho e o sentido de responsabilidade que o primeiro-ministro tem demonstrado ao longo dos tempos para aquilo que pode ser feito para que possamos resolver esta situação que afeta toda esta região”.
Confiante numa solução a curto prazo, o autarca disse acreditar que “no terreno temos condições para encontrar alternativas”, referindo que “não serão provavelmente as alternativas que nós sonhávamos e que teriam sido realizáveis com maior facilidade noutros enquadramentos comunitários”.
A EN 14 é a via de acessos às zonas industriais de Lousado e Ribeirão, no concelho famalicense, mas também às zonas industriais da Trofa e da Maia, onde existem muitas empresas afetadas pelo problema do trânsito. São cerca de 30 mil veículos que atravessam por dia esta estrada. Os autarcas e empresários dos três concelhos há muito que reclamam uma via alternativa.