O município de Vila Nova de Famalicão quer até 2020 reduzir o consumo de energia em 22 por cento, reduzir as emissões de CO2 em 20 por cento e alcançar uma redução da fatura energética de 23 por cento, promovendo o aumento da eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis. São estes os principais objetivos do Plano de Ação para a Energia Sustentável de Vila Nova de Famalicão (PAES) que foi aprovado na última reunião do executivo municipal. Com a concretização deste plano o município supera os objetivos definidos pela UE para 2020.
Depois da adesão ao Pacto Europeu de Autarcas que aconteceu em maio do ano passado, o município famalicense avança agora com a implementação deste plano de ação, apresentando um conjunto de medidas para o concelho, direcionadas especialmente para o meio urbano, transportes e logística.
Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, trata-se de “um plano de ação bastante ambicioso que será sustentado em tomadas de decisão importantes tendo como fim um aumento significativo da sustentabilidade e da melhoria da qualidade de vida das populações”.
Por outro lado, o PAES representa já uma das primeiras ações do Plano Estratégico de Vila Nova de Famalicão, que foi recentemente apresentado na Casa das Artes. “Trata-se de um projeto estruturante do Plano Estratégico na área da ambiente e do crescimento sustentável a concretizar até 2020”, acrescenta Paulo Cunha.
Das várias medidas de sustentabilidade energética descritas no plano destaque para o aumento da pedonalidade e do uso da bicicleta, ação que já está a ser implementada através da criação de vias cicláveis. Outras medidas em fase de concretização são, por exemplo, a gestão otimizada da iluminação pública ou ainda a colocação de ld’s e luminárias eficientes. Mas há muito mais como a aposta na iluminação eficiente em edifícios e na mobilidade elétrica; a otimização da rede de transportes públicos; a reabilitação urbana e otimização da vertente energética e climática do planeamento urbano ou ainda a gestão sustentável da água e a aposta em compras públicas ecológicas.