Terá sido atração à primeira vista o que Carlos Moedas levou de Vila Nova de Famalicão por ocasião do Roteiro da Ciência, no passado dia 19 de dezembro. Melhor testemunho disso deu o próprio Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, de viva voz, no 2º Encontro Famalicão Visão’25, que ontem, 4 de abril, reuniu na Casa das Artes os famalicenses para uma primeira avaliação ao Plano Estratégico iniciado em 2014 e que orienta os decisores no desenvolvimento do concelho até 2025.
“Vila Nova de Famalicão é um território cheio de energia e iniciativa, que aprende e empreende. Um território industrial exportador com forte abertura da sua economia e com desempenhos de excelência em fileiras com uma forte ligação entre o tecido empresarial e os centros de investigação e as universidades. Um território resiliente e coeso que fez das suas fraquezas as suas forças no Vale do Ave”, descreveu.
Carlos Moedas – que, lembre-se, é o responsável pelo maior programa-quadro de sempre de investigação e inovação da União Europeia, o Horizonte 2020, dotado de um orçamento de quase 80 mil milhões de euros – reafirmou que é cada vez mais importante apostar na inovação, que considera o único instrumento para criar riqueza e gerar emprego na Europa.
E Famalicão a este nível, de acordo com Moedas, é “modelo a nível nacional como um concelho pragmático, realista e de pessoas concretizadoras”, enquadrando-se nas “cidades inovadoras da Europa”, e exemplar como “território inovador com desenvolvimento sustentável, orientado para o bem-estar dos seus cidadãos”.
Em jeito de conclusão, Carlos Moedas sublinhou, aliás, que “Vila Nova de Famalicão é hoje para a Europa um exemplo de região que sabe apostar na inovação como motor para o crescimento”.