Os cerca de 1100 futebolistas famalicenses que competem na Liga de Futsal de Famalicão e no Campeonato Concelhio de Futebol de Cinco já fazem parte da família do futebol português.
É isso que determina o protocolo de cooperação assinado esta quinta-feira, 24 de novembro, entre a Câmara Municipal de Famalicão, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a Associação de Futebol de Braga (AFB), a Liga de Futebol de Famalicão (LFF) e a Associação de Futebol de Salão Amador de Famalicão (AFSA), que vem assegurar mais condições de segurança e saúde aos participantes das provas organizadas por estas duas últimas entidades concelhias, uma vez que a prática da modalidade, ainda que de forma amadora, vai passar a ser balizada pelos critérios da Federação, que incluem a obrigatoriedade de seguro desportivo e exame médico.
Na cerimónia de ontem à tarde, a FPF fez-se representar ao mais alto nível, com a presença do seu presidente, Fernando Gomes, que considera este tipo de acordos “estruturantes para o futuro e crescimento do futebol português, já que vêm alargar de forma significativa o número de praticantes oficiais, dando maior escala à modalidade em todo o país”.
O responsável máximo da Federação apontou ainda a autarquia famalicense como um exemplo no que toca ao apoio à formação e ao desenvolvimento desportivo.
Na opinião do Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, este novo acordo “vem dar um apoio enorme às associações do concelho que diariamente se mobilizam para cativar cada vez mais praticantes”.
O edil famalicense, considera ainda que o protocolo assinado vem reforçar o esforço que a Câmara Municipal tem feito no sentido de dar cada vez mais condições aos atletas do concelho.
Presentes na cerimónia desta quinta-feira estiveram ainda os presidentes da Associação de Futebol de Braga, Manuel Machado, da Liga de Futebol de Famalicão, Manuel António Paiva, e da Associação de Futebol de Salão Amador de Famalicão, José Luís Sampaio.
Recorde-se que este protocolo resulta do disposto no DL 45/2015 de 9 de Abril, que define os direitos exclusivos das federações com utilidade pública desportiva, através da emissão de parecer prévio (homologação) por parte das federações (neste caso, a FPF), relativamente às suas atividades desportivas.