Perto de 10 mil cidadãos ativos (empregados e desempregados), com idade igual ou superior a 18 anos, sem qualificação adequada para inserção ou progressão no mercado de trabalho, ou que pretendam uma requalificação profissional, vão poder melhorar as suas qualificações através das mais de 13.500 horas de formação modular certificada gratuita que vão estar disponíveis no concelho no biénio 2017-2018, distribuídas por 431 unidades de formação.
A notícia foi avançada pelo Presidente da Câmara Municipal na sessão de entrega de 70 diplomas a adultos que estiveram em processo de reconhecimento, validação e certificação de competências através do programa “Qualifica”, que decorreu ontem, 17 de julho, na Casa das Artes.
Paulo Cunha considerou o volume de formação financiada captada pelas diferentes instituições do concelho “uma boa notícia para Vila Nova de Famalicão, pois vai permitir reforçar a aposta que tem vindo a ser desenvolvida no território por vários agentes na formação profissional e na valorização das pessoas”. “A qualificação e a competência do nosso recursos humanos são aspetos muito importantes para Famalicão. São condições decisivas para manter as nossa empresas, para atrair novos investidores e mais e melhor emprego”, disse o autarca.
“A aprendizagem contínua é condição essencial para estarmos adaptados às exigências do mundo moderno”, disse Paulo Cunha perante um público que provou que “nunca é tarde para concluir um percurso formativo”.
As Formações Modulares Certificadas são formações organizadas em unidades de formação de curta duração de 25 ou 50 horas, capitalizáveis para a obtenção de uma ou mais qualificações definidas no Catálogo Nacional de Qualificações.
A Escola Profissional Forave, o CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, a CESPU - Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, a ACIF – Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, as entidades formadoras privadas GTI e Semet e o Cenfim, sediado na Trofa, integra a Rede de Educação e Formação de Vila Nova de Famalicão.
A formação aprovada vai de encontro às necessidades diagnosticadas no território pelo município, empresas e instituições educativas. As unidades de formação vão desde as mais técnicas, relativas a um setor de atividade, como o têxtil e metalomecânica e o alimentar, às mais abrangentes como iniciação de línguas, novas tecnologias e marketing, entre outras.