Eram três horas da tarde do dia 28 de setembro de 1835 quando António Ribeiro de Queiroz Moreira deu início, na velha e nobre Casa do Paço, à primeira reunião da Comissão Municipal fundadora do Concelho de Vila Nova de Famalicão, que abriu e definiu os destinos à terra de Vila Nova. A Casa do Paço, no lugar do terreiro, adiante Praça da Mota, hoje Praça 9 de Abril, já não existe, mas o município de Vila Nova de Famalicão, esse, está como porventura os seus fundadores seriam incapazes de imaginar, sendo um dos maiores e empreendedores municípios portugueses.
É este acto fundador e inspirador que o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, quer que ilumine e inspire por muitos anos os famalicenses. Por isso, a partir deste ano, o Dia do Concelho será celebrado com uma Sessão Solene que faz justiça à História de Vila Nova de Famalicão, mas que ao mesmo tempo atualiza as intenções dos sete cidadãos famalicenses que, em 1835 concorreram para a criação do concelho, lançando os alicerces do futuro.
É este o contexto que está na base da cerimónia que vai acontecer nesta quarta-feira , 28 de setembro, pelas 18h30, nos Paços do Concelho, e onde serão entregues os primeiros selos Famalicão – Visão 25 que identificam e reconhecem os projetos e ações de empresas e instituições com impactos assinaláveis no território, na economia e na sociedade, cujo carácter inovador e inspirador expressam os valores e reforçam a identidade famalicense, impulsionam o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo e promovem a afirmação territorial do concelho de Vila Nova de Famalicão a nível local, nacional e global.
É pois uma iniciativa a olhar essencialmente para o futuro aquela que vai acontecer em Famalicão na próxima quarta-feira, alinhada com as diretrizes do Plano Estratégico de Vila Nova de Famalicão que aponta para o desenvolvimento de um concelho externamente reconhecido como uma sociedade coesa e solidária, com uma elevada performance da sua economia de produção ao nível das exportações e com elevada incorporação tecnológica, integrado em redes globais coletivas, em convivência com uma paisagem urbano-rural hipocarbónica, ambientalmente qualificada e única.
A cerimónia realiza-se no exterior dos Paços do Concelho, sendo aberta à participação de todos os cidadãos.