Chegam à escola de pasta vazia e regressam a casa com a pasta cheia com todos os manuais escolares e fichas de apoio que precisam para o ano letivo. O ritual repete-se há 13 anos consecutivos em Vila Nova de Famalicão no primeiro dia de aulas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e significa uma poupança de aproximadamente sessenta euros para as famílias do concelho, por cada aluno que fequente este nível de ensino. Este ano não fugiu à regra e o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, esteve no regresso às aulas da Escola Básica do Mosteiro, em Oliveira Santa Maria, para assinalar simbolicamente a entrega de 35 mil manuais escolares e fichas de apoio aos cerca de 5.500 alunos do 1.º Ciclo, num investimento municipal de cerca de 240 mil euros.
“É um bom ritual” diz o autarca famalicense desejando que o mesmo “se repita por muitos anos, porque é uma iniciativa bem-vinda para o orçamento familiar dos famalicenses e que significa uma aposta do município na educação e na igualdade de todas as crianças de Famalicão”.
Recorde-se que Vila Nova de Famalicão foi o primeiro concelho do país a introduzir a gratuitidade dos manuais no ano letivo 2002/2003, numa medida que Paulo Cunha classifica como sendo “de grande impacto social”. “É uma iniciativa que nos deixa orgulhosos e que nos faz sentir que estamos a cumprir bem a nossa missão!”, acrescenta o edil.
O primeiro dia de aulas ficou igualmente marcado em Vila Nova de Famalicão pelo arranque de uma nova frente de obras de reabilitação em três escolas do concelho, nas freguesias de Lousado, Bairro e Oliveira Santa Maria, num investimento global de 1,7 milhões de euros.
O investimento faz parte do processo de reabilitação do parque escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico que o município vem desenvolvendo de há uns anos a esta parte e incluiu a recuperação e modernização dos edifícios escolares, ampliação e arranjos urbanísticos da envolvente.
O presidente da Câmara Municipal visitou os três equipamentos escolares, certificou-se do andamento dos trabalhos e das condições alternativas que a câmara encontrou para as crianças enquanto decorrem as obras. “Foram soluções articuladas com a comunidade e solucionadas dentro da próprio comunidade, pelo que estão perfeitamente garantidas as melhores condições de trabalho para os alunos e professores enquanto decorrem as intervenções."