Em “Território: Casa Comum”, e como em todas as exposições espalhadas pelo mundo fora, o visitante é convidado a conhecer o trabalho exposto. Até aqui nada de novo. Mas na nova exposição temporária da Casa do Território, em Vila Nova de Famalicão, há uma grande diferença: aqui o visitante é também convidado a intervir e a produzir ele próprio o seu imaginário do território, através de um conjunto de painéis vazios onde poderá deixar o seu contributo, a sua visão para o futuro do território famalicense.
A mostra, que dá a conhecer a evolução e dinâmica do território famalicense, ficará patente até fevereiro de 2016, é de entrada livre e foi organizada pelo grupo Morfologias Dinâmicas do Território, um dos seis grupos de investigação do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, que estuda o noroeste de Portugal desde a década de 80, mas que durante um ano, e a convite da Câmara Municipal de Famalicão, focou a sua investigação no concelho famalicense.
“Queremos que as pessoas, individualmente ou em grupo, venham até aqui reclamar o seu espaço. Queremos que, a partir desta exposição, nos digam o que pensam sobre aquilo que é o território e sobre o que deveria ser”, explica, a propósito, Nuno Travasso que, juntamente com o geógrafo Álvaro Domingues, compõem a equipa de coordenação científica da exposição.
Abrangendo várias temáticas, desde a agricultura, à industrialização e urbanização do território famalicense, a mostra compreende ainda um vasto programa de iniciativas gratuitas, com conferências, debates, visitas guiadas, workshops, entre outras atividades destinadas ao público em geral e que pretendem chamar para a discussão os principais atores do território – aqueles que todos os dias o habitam, usam e constroem.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, a nova exposição temporária da Casa do Território “é mais um espaço aberto à sugestão e à proposta”. O autarca espera agora que os famalicenses visitem a mostra e que correspondam, assim como já o fizeram noutras oportunidades, a este desafio lançado pela autarquia, deixando o seu contributo.
Consulte aqui o programa completo associado à exposição "Território: Casa Comum".
3534 leituras
Câmara
A “Casa-Comum” em exposição
15-07-2015
Em “Território: Casa Comum”, e como em todas as exposições espalhadas pelo mundo fora, o visitante é convidado a conhecer o trabalho exposto. Até aqui nada de novo. Mas na nova exposição temporária da Casa do Território, em Vila Nova de Famalicão, há uma grande diferença: aqui o visitante é também convidado a intervir e a produzir ele próprio o seu imaginário do território, através de um conjunto de painéis vazios onde poderá deixar o seu contributo, a sua visão para o futuro do território famalicense.
A mostra, que dá a conhecer a evolução e dinâmica do território famalicense, ficará patente até fevereiro de 2016, é de entrada livre e foi organizada pelo grupo Morfologias Dinâmicas do Território, um dos seis grupos de investigação do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, que estuda o noroeste de Portugal desde a década de 80, mas que durante um ano, e a convite da Câmara Municipal de Famalicão, focou a sua investigação no concelho famalicense.
“Queremos que as pessoas, individualmente ou em grupo, venham até aqui reclamar o seu espaço. Queremos que, a partir desta exposição, nos digam o que pensam sobre aquilo que é o território e sobre o que deveria ser”, explica, a propósito, Nuno Travasso que, juntamente com o geógrafo Álvaro Domingues, compõem a equipa de coordenação científica da exposição.
Abrangendo várias temáticas, desde a agricultura, à industrialização e urbanização do território famalicense, a mostra compreende ainda um vasto programa de iniciativas gratuitas, com conferências, debates, visitas guiadas, workshops, entre outras atividades destinadas ao público em geral e que pretendem chamar para a discussão os principais atores do território – aqueles que todos os dias o habitam, usam e constroem.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, a nova exposição temporária da Casa do Território “é mais um espaço aberto à sugestão e à proposta”. O autarca espera agora que os famalicenses visitem a mostra e que correspondam, assim como já o fizeram noutras oportunidades, a este desafio lançado pela autarquia, deixando o seu contributo.
Consulte aqui o programa completo associado à exposição "Território: Casa Comum".